28 de junho de 2012

VAGAS PARA VISITA TÉCNICA 1 E 2 JÁ SE ESGOTARAM!!!


MASSS... AINDA HÁ VAGAS PARA VISITA TÉCNICA 3 E MINI CURSOS

Problemas nas Inscrição? Faça a inscrição do 6o EMESPE no site da SBE pelo internet explorer! Se mesmo assim não conseguir, entre em contato: erikainlondon2004@yahoo.co.uk

                                            

24 de junho de 2012

<<< IMPORTANTE >>>


Problemas nas Inscrição? Faça a inscrição do 6o EMESPE no site da SBE pelo internet explorer! Se mesmo assim não conseguir, entre em contato: erikainlondon2004@yahoo.co.uk


Atenção: A tabela DE VALORES que incluem inscrição, mini cursos 
e visitas técnicas será atualizadano dia 30 de Junho-2012



(((( LEIA ))))
No momento de sua inscrição, alguns passos importantes que enviaremos via e-mail para você. A inscrição é super simples.

--> Para que a sua inscrição seja efetivada:

* O depósito deverá ser realizado na data estabelecida e o comprovante de pagamento também deverá ser enviado por e-mail, na mesma data. 
Estes dois processos devem ser realizados até a data que será informada no e-mail para você. Caso contrário, considera-se sua inscrição ANULADA. Não haverá ressarcimento do valor pago!

* Lembrando que o não cumprimento de TODOS os itens apresentados no anexo "Instruções de pagamento", a sua inscrição, automaticamente, será anulada e o depósito efetuado não será devolvido.

* Caso for estudante, favor apresentar no primeiro dia do evento, o comprovante da instituição que está atualmente matriculado[a].

* Não há taxa adicional a ser cobrada na prática do mini curso.

* A cada nova mudança que desejar realizar em sua inscrição, você deverá fazer um novo pedido no site da SBE:http://www.cavernas.org.br/
* Atente-se no momento do preenchimento de sua inscrição e na programação do evento no site da SBE. Todos os itens devem ser preenchidos corretamente.* Caso haja algum erro no seu pedido de inscrição, NÃO aceitaremos pedidos de troca de atividades e o valor pago NÃO será devolvido!

(((((ATENÇÃO))))

Pessoal!!!

Prestem atenção na programação do evento no site da SBE, antes de realizar as inscrições!!!!!
A prática dos mini cursos 1, 3 e 4 acontecem no mesmo dia que a visita técnica 2. Portanto, NÃO é possível realizá-las ao mesmo tempo.

IMPORTANTE!!!!!

NÃO  haverá devolução do depósito ou mudança de atividades se as opções estiverem incorretas!

Lembrando que NÃO há cobrança de taxa adicional pela prática dos mini cursos que acontecerão no domingo.

17 de junho de 2012

DA INSCRIÇÃO PARA O 6o EMESPE













Pessoal, quem estiver com dificuldades para fazer a sua inscrição, tente entrar no site da SBE pelo i. explorer!!

Caso ainda não conseguirem, entrem em contato: erikainlondon2004@yahoo.co.uk

Site da SBE: http://www.cavernas.org.br

13 de junho de 2012

Ajude-nos a divulgar! Compartilhe!!!


Atenção!!!

CERTIFICADOS

Todos os participantes no congresso terão certificados 
pertinentes a todas as atividades que se inscreverem.

Copie, cole e poste no seu face! ==>

TRANSPORTE PARA SAÍDA DE CAMPO

O transporte será por conta do grupo, os campos sairão da porta do Museu de ciências naturais PUC Minas, na rua Dom José Gaspar, número 290 - Bairro Coração Eucarístico, Belo Horizonte Minas Gerais. A saída do ônibus será, pontualmente, ás 08:00hs com volta prevista para as 18:00hs.                    

10 de junho de 2012

O dente da preguiça gigante

Fonte: http://cienciahoje.uol.com.br/
Por: Alexander Kellner
Publicado em 10/06/2012 | Atualizado em 10/06/2012
Fóssil encontrado em Sergipe traz evidência direta da interação entre a nossa espécie e esses animais. A descoberta, tema da coluna deste mês de Alexander Kellner, suscita questões sobre como se comprova a alteração de um material pela ação humana e quando essa megafauna se extinguiu.


Reconstituição da paisagem de Sergipe há 40 mil anos, com diversos representantes da megafauna que viviam na região, entre eles, a preguiça gigante. (arte: Marcelo e Tânia Viana; concepção: Mário Dantas)

Quando recebi de Mário Dantas (Universidade Federal de Minas Gerais) o trabalho que ele publicou com outros colegas no periódico Quaternary International sobre um dente de uma preguiça gigante extinta modificado pela ação humana, logo imaginei que esse assunto seria bem interessante para a coluna Caçadores de fósseis. Quantas vezes se tem a chance de discutir a interação entre animais extintos há milhares de anos e as primeiras levas da nossa espécie que chegaram à América do Sul?

No entanto, logo percebi que a problemática é bem maior do que eu supunha. Não apenas por suscitar a questão de como se comprova que um dente ou algum fóssil foi realmente manuseado pelo homem há milênios, mas também por envolver temas complexos, como até quando viveram os integrantes de algumas espécies extintas.

Poço redondo

O exemplar pesquisado por Mário Dantas e colegas foi coletado em 2010 na fazenda São José, situada no município de Poço Redondo, em Sergipe. O depósito é do tipo tanque, uma depressão natural formada por processos físicos e erosão química a partir de fraturas preexistentes na região.

Os sedimentos que preenchem esse tipo de depressão foram carreados devido a chuvas que, quando bem intensas, geravam um fluxo de água que também podia transportar restos de animais mortos presentes nos arredores da depressão. Aliás, justamente nesse tipo de depósito encontra-se grande parte dos fósseis atribuídos à chamada megafauna, que vivia em diferentes regiões do nosso planeta, particularmente durante o Pleistoceno (entre 1,8 milhão e 11,5 mil anos atrás).O dente da preguiça gigante foi encontrado em um depósito em Poço Redondo (Sergipe) formado por uma depressão natural que abriga sedimentos carregados pela água da chuva. (foto: Mário Dantas)

Apenas para relembrar, a megafauna é composta por animais geralmente de grande proporção que conviveram com a espécie humana e se extinguiram ao final da última era do gelo, entre 12 mil e 10 mil anos atrás. Entre os grupos mais famosos se destacam os mamutes, as preguiças gigantes e os tatus de grandes dimensões.

Processos naturais ou ação humana?


Entre os diversos fósseis coletados em Poço Redondo, um chamou bastante a atenção dos pesquisadores: um dente. Ao se depararem com esse exemplar, Mário e colegas notaram que ele estava incompleto, sem, no entanto, apresentar uma quebra natural, que poderia ter resultado de diversos processos físicos antes mesmo da preservação do material.

Quebras poderiam ter ocorrido, por exemplo, durante o transporte do dente para dentro do tanque. Porém, quando isso acontece, as partes quebradas exibem uma superfície bem característica, bastante irregular, sem apresentar qualquer ranhura ou estrutura orientada.

Todo o dente é bastante liso, o que sugere que foi aplainado, algo incompatível com um processo natural

Ou então o dente poderia ter sofrido a ação de pisoteamento, devido ao confinamento de animais em uma pequena área. Sem espaço e com mortes ocorrendo, eles acabam pisando nas carcaças. Tal situação pode ser observada hoje em dia nas savanas africanas em períodos de seca, quando a fauna local acaba se concentrando perto de corpos d’água, com muitos indivíduos e pouco espaço.

Esse tipo de quebra também exibe marcas características: ranhuras sem qualquer direção preferencial.

O dente de Poço Redondo, ao contrário, é marcado por sulcos paralelos situados na sua ponta e nas suas laterais. Além disso, todo o dente é bastante liso, o que sugere que foi aplainado, algo incompatível com um processo natural. Por último, foram encontrados junto com esse exemplar artefatos líticos, o que é evidência direta da ação humana.Além de ser bastante liso, o que sugere que foi aplainado, o dente estudado é marcado por sulcos paralelos situados na sua ponta e nas suas laterais, como mostram os detalhes da figura. (foto: Mário Dantas)

Uma das questões intrigantes que Mario e seus colegas tiveram que desvendar é a qual espécie o dente pertencia. Apesar de o fóssil estar incompleto, os pesquisadores puderam identificar camadas com cimento, ortodentina e ortodentina modificada. A análise dessas camadas mostrou que o dente pertence ao grupo Megatheriidae, formado pelas preguiças gigantes.

Das duas espécies de preguiça gigante existentes em solo brasileiro, Eremotherium americanum foi registrada apenas na região Sul do país, enquanto Eremotherium laurillardi tem distribuição em todo o território nacional, incluindo o Nordeste. Logo, não é preciso pensar muito nos motivos que levaram aos autores a atribuir o material encontrado a Eremotherium laurillardi...

Mas a descoberta ainda tem outras implicações...

Idade do fóssil

Ao pesquisar sobre artefatos líticos encontrados no estado de Sergipe, os registros mais antigos são atribuídos à cultura Canindé. Com base em datações realizadas por meio do método do Carbono 14, foi estabelecido que essa cultura estava desenvolvida entre 8.950 e 5.570 anos atrás – idade estimada também para o dente.
A espécie de preguiça gigante pode ter vivido até o Holoceno e interagido com a população humana existente naquele tempo

Diante desses dados, Mário e colegas chegaram a duas alternativas. Ou a espécie de preguiça gigante viveu até o Holoceno (que se estende de 11,5 mil anos atrás aos dias atuais) e interagia com a população humana existente naquele tempo, ou então a chegada da espécie humana à América do Sul é mais antiga do que se supõe, devendo ter ocorrido há cerca de 15 mil anos – idade já proposta por alguns autores, mas não aceita pela maioria dos pesquisadores.

Sem querer me aprofundar nessa questão (que poderia ser o tema de outra coluna), o período exato da chegada da espécie humana à América do Sul tem sido foco de uma discussão intensa. As evidências físicas diretas são representadas por um crânio encontrado em Lagoa Santa (Minas Gerais). Esse exemplar, ao qual se deu o nome informal de Luzia e que se encontra exposto no Museu Nacional/UFRJ, teve sua idade determinada entre 11 mil e 11,5 mil anos.

Resta, agora, que os pesquisadores deem prosseguimento a essa escavação na região de Poço Redondo, em Sergipe. Se a burocracia deixar, eles certamente farão diversas novas descobertas, que podem elucidar essa interessante questão que é a interação entre a nossa espécie e a megafauna.

Obrigado ao Mário pelo envio do trabalho.

Alexander Kellner
Museu Nacional/UFRJ
Academia Brasileira de Ciências

9 de junho de 2012

VIII Simpósio Brasileiro de Paleontologia de Vertebrados em Recife

Inscrições, clique aqui!

IV Reunião da Associação Brasileira de Arte Rupestre – ABAR na Bahia



Por Anderson Silveira
Publicado em 21/5/2012
A Associação Brasileira de Arte Rupestre realizará seu quarto encontro na cidade de Salvador da Bahia, entre os dias 30 e 31 de agosto de 2012. Este evento estará aberto aos seus membros associados e a todos os pesquisadores, professores e estudantes interessados no estudo, na preservação e na gestão dos sítios de arte rupestre.
Com o tema focal "Atualidade dos estudos de arte rupestre" pretende-se abordar 3 linhas temáticas que dizem respeito às novas concepções sobre os grafismos rupestres, às questões de caráter metodológico e, por último, à gestão do patrimônio arqueológico de pinturas e gravuras rupestres. Com este objetivo foram delineados 3 sub-temas, dentre os quais serão apresentados palestras, mesas redondas, comunicações e painéis. Os sub-temas são:

1- A relação idéia-imagem na formulação de linguagens gráficas rupestres

2- Pontos referenciais e novas tecnologias no registro e na conservação de sítios arqueológicos com grafismos rupestres

3- Experiências e perspectivas na gestão do patrimônio rupestre

LEIA MAIS...
Fonte: http://www.bahiarqueologica.com/

7 de junho de 2012

Workshop 'Fundamentos para Legislação Espeleológicas' - 30/06/2012 - Sede da SBE - Campinas SP



1o Workshop

A Sociedade Brasileira de Espeleologia convida todos para o Workshop ‘Fundamentos para Legislação Espeleológicas’, dia 30 de junho a partir das 14 horas em sua sede nacional, no Parque Taquaral em Campinas SP.

O objetivo é ampliar o debate sobre os fundamentos que deveriam nortear a legislação espeleológica, sempre com apresentação de especialistas com diferentes visões sobre o tema, seguidas de debate.

APRESENTAÇÕES

Fundamentos biológicos para conservação de cavernas
por Eleonora Trajano
Professora titular do Departamento de Zoologia do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IBUSP). Graduada em Ciências Biológicas, Bacharelado e Licenciatura (1977), com Mestrado em Zoologia (1981), Doutorado em Ciências Biológicas (1987) e Livre-Docência (1996), todos pelo IBUSPUSP.


Fundamentos físicos para legislação espeleológica
por Luis Beethoven Piló
Graduado em Geografia pela Universidade Federal de Minas Gerais (1989) e doutorado em Geografia Física pela Universidade de São Paulo (1998). Pós-doutoramento pelo Instituto de Biociências da USP (2004). É membro do Grupo Bambuí de Pesquisas Espeleológicas. Tem experiência nas áreas de geomorfologia, espeleologia, pedologia e geoarqueologia. Atualmente é consultor ambiental especializado em terrenos cársticos.


Estratégias para conservação de cavernas
por Clayton Ferreira Lino
Graduado em Arquitetura pela Universidade Mackenzie é Presidente do Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica e membro fundador e conselheiro de várias ONGs. Espeleólogo desde 1972 foi presidente da Sociedade Brasileira de Espeleologia por duas gestões.

Este é primeiro de dois eventos com o mesmo tema. O próximo será realizado em Belo Horizonte MG dia 21 de julho, ampliando a participação dos interessados.
Os eventos são gratuitos e não há necessidade de inscrição, basta comparecer para saber mais e dar sua opinião.
Com o avançar das discussões pretendemos organizar novos eventos para debater temas mais específicos e a participação de todos interessados é de extrema importância para termos propostas críticas, fundamentadas e construtivas, batalhando por uma legislação e política pública que realmente incentive a conservação do patrimônio brasileiro. Participem!

Apoio: Cooperação Técnica SBE VC RBMA
Informações: www.cavernas.org.br/espeleolegis.asp


                          2o Workshop

Dia 21 de julho de 2012 às 09 horas
Local: Museu de Ciencias Naturais - PUC Minas (Rua Dom José Gaspar, 290 - Coração Eucarístico, Belo Horizonte - MG)

APRESENTAÇÕES
.Jocy Brandão Cruz - Bacharel em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, trabalha exclusivamente com espeleologia desde 1999 e atualmente chefia o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Natureza (CECAV/ICMBIO). Tema: (em breve)

Sociedade Brasileira de Espeleologia - Desde 1969, trabalhando pelo desenvolvimento da espeleologia brasileira www.cavernas.org.br - (+55 19) 3296-5421 - Caixa Postal 7031, 13076-970, Campinas-SP, Brasil

6 de junho de 2012

VII Workshop Arqueológico de Xingó (MAX/UFS), II Ciclo Internacional de Simpósios Temáticos e a II Reunião da Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB)-Núcleo Regional Nordeste



Publicado em Junho 1, 2012
O Museu de Arqueologia de Xingó (MAX), órgão suplementar da Universidade Federal de Sergipe (UFS), oferece ao público a programação para o VII Workshop Arqueológico de Xingó (MAX/UFS), II Ciclo Internacional de Simpósios Temáticos e a II Reunião da Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB)-Núcleo Regional Nordeste, sob a temática “Por uma Arqueologia Interdisciplinar e com Responsabilidade Social”, a ser realizado nos Campi de São Cristóvão e Laranjeiras da Universidade Federal de Sergipe (UFS), no período de 15 a 20 de Outubro de 2012, onde serão oferecidas atividades acadêmicas, científicas e Culturais.
Inscrições: http://workshopxingo.wordpress.com/

5 de junho de 2012

Arqueólogo e antropólogo da USP conta como formulou uma teoria sobre a chegada do homem às Américas

Walter Neves: o pai de Luzia
MARCOS PIVETTA e RICARDO ZORZETTO | Edição 195 - Maio de 2012
Fonte: http://revistapesquisa.fapesp.br 

Ele é o pai de Luzia, um crânio humano de 11 mil anos, o mais antigo até agora encontrado nas Américas, que pertenceu a um extinto povo de caçadores-coletores da região de Lagoa Santa, nos arredores de Belo Horizonte. O arqueólogo e antropólogo Walter Neves, coordenador do Laboratório de Estudos Evolutivos Humanos do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP), não foi o responsável por ter resgatado esse antigo esqueleto de um sítio pré-histórico, mas foi graças a seus estudos que Luzia, assim batizada por ele, tornou-se o símbolo de sua polêmica teoria de povoamento das Américas: o modelo dos dois componentes biológicos. Formulada há mais de duas décadas, a teoria advoga que nosso continente foi colonizado por duas levas de Homo sapiens vindas da Ásia. A primeira onda migratória teria ocorrido há uns 14 mil anos e fora composta por indivíduos parecidos com Luzia, com morfologia não mongoloide, semelhante à dos atuais australianos e africanos, mas que não deixaram descendentes. A segunda leva teria entrado aqui há uns 12 mil anos e seus membros apresentavam o tipo físico característico dos asiáticos, dos quais os índios modernos derivam. Nesta entrevista, Neves, um cientista tão aguerrido como popular, que gosta de uma boa briga acadêmica, fala de Luzia e de sua carreira. LEIA MAIS...